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Cachoeira Paulista, São Paulo, Brazil
Sou missionária Católica consagrada a Deus,casada e muito feliz. Trabalho como manicure, massagista, depiladora e faço técnico em estética.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

4ª Promessa: Serei Refúgio Seguro Durante a Vida e Morte


Serei refúgio seguro durante a vida e sobretudo na hora da morte. "A raiz bíblica desta promessa está no Evangelho de João 14, 18 que diz: “Não vos deixarei órfãos.” Em João 14, 3 diz: “Tomar-vos-ei comigo, para que onde eu estou vós estejais também". Entrevistando uma pessoa, que passou pela terrível experiência da segunda guerra mundial (1939-1945) pude entender melhor esta promessa de Jesus – “Serei refúgio seguro durante a vida e sobretudo na hora da morte.” Penso no que significava, em tempo de guerra, poder abrigar-se num refúgio seguro, em momentos de bombardeios aéreos e navais. A pessoa entrevistada contou-me que quando ouviam o alarme anunciando que os aviões de guerra se aproximavam, todos corriam até o refúgio escavado na rocha, a fim de se protegerem das bombas. Aplicando esta realidade à nossa vida espiritual, vemos que o Coração de Jesus é o REFÚGIO seguro para os seus devotos, um Refúgio de segurança, de paz; um Refúgio durante a vida, e especialmente na hora da morte. É Ele o REFÚGIO que nos abriga contra os ataques de inúmeros inimigos, que estão dentro e fora de nós. São eles: o egoísmo, o orgulho, a vaidade, a inveja, o ciúme, os sentimentos de desamor e de vingança. Os inimigos de fora são: o mundo e seus atrativos perigosos, o consumismo, a moda extravagante, os ambientes e companhias perigosas e sedutoras, a mídia, as ideologias materialistas, as idolatrias do sexo, do dinheiro e do poder. É preciso REFUGIAR-SE no Coração transpassado de Cristo. Na cruz, a lança do soldado abriu-lhe o lado. Não diz-se que a lança feriu, mas que abriu o lado de Cristo. Isto aconteceu para que pudéssemos entrar neste seu Coração, neste REFÚGIO de paz. Como é bom estar dentro deste Sagrado Coração! Refletindo esta maravilha nós cantamos: Olhando a cruz, vemos uma porta aberta; É o Coração de Jesus Cristo transpassado, RESSUSCITADO! GLORIOSO CORAÇÃO! Santo Agostinho dizia que a morte é a mais terrível de todas as coisas. É neste momento que mais precisamos de um refúgio. Que alegria e que consolo saber que o Coração de Jesus é este Refúgio Seguro, a Porta aberta, a entrada certa para a nossa SALVAÇÃO. Confiemos!

3ª Promessa: Eu os consolarei em todas as suas aflições

Eu os consolarei em todas as suas aflições. "Vinde a mim vós que estais atribulados e cansados e Eu vos aliviarei". (Mt 11, 28) Conhecemos e experimentamos a realidade da dor em nossa vida. Quem mais, quem menos, cedo ou tarde, todos passamos por tempo de provas, dificuldades, dores, preocupações. Só compreendemos o sentido da dor, que é inevitável, pela fé. A cruz, esse símbolo que a maioria dos cristãos leva ao pescoço, não é um enfeite – tem muito a ver com a vida humana e encerra um profundo significado quando nos reportamos à CRUZ REDENTORA do Salvador Jesus Cristo. Nossa cruz deve ter também o mesmo sentido e valor de redenção, de salvação, de reparação. A figura de Jó, homem bíblico provado pela dor, é um exemplo de como devemos acolher o sofrimento, as purificações, provas e perdas em nossa vida. Jó, diante de todos os tipos de provações, respondia: “Deus me deu, Deus me tirou – bendito seja o seu santo nome”. (Jô 1, 3). Ficamos admirados com o heroísmo dos mártires, a coragem dos Profetas, dos Apóstolos, dos Santos, todos com um amor incondicional a Deus e ao próximo. Nossa Senhora teve o privilégio de ser Mãe do Filho de Deus, porém, bebeu o mesmo cálice de seu Filho, o fel amargo da dor e é chamada a Mãe das Dores Mater Dolorosa. São Paulo, homem experimentado no sofrimento (cadeias, açoites, naufrágios, prisões, fome, penúrias...) alegra-se em poder sofrer por Cristo e exclama – "Eis porque sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte". (II Cor. 12, 10). A dor é algo que nos repugna. Também Jesus, Nossa Senhora e os Santos fizeram violência para abraçar as cruzes da vida. Mas a força do amor é capaz de santificar qualquer dor e dar-lhe o sentido de ressurreição, de méritos e conquista da glória futura, na eternidade feliz. Quem ama não foge da cruz. Os verdadeiros devotos do Coração de Jesus acolhem a dor com fé, com paciência, com humildade e esperança confiante, com amor e até com alegria. Não se trata de resignada acomodação, mas de fé laboriosa e perseverante, de liberdade e fortaleza interior, de robustez espiritual. Chega-se ao júbilo interior percebendo-se amado por Cristo, nesta participação de sua cruz Redentora. Compreende-se melhor o sofrimento do outro, quando já se fez a experiência da dor. Quando se ama não se sofre; e se há sofrimento, até o sofrer é gozo”. Textos para aprofundamento: Livro de Jó, capítulo I; I Pd 4, 12-14; 3, 12-17; Heb 2, 5-18; 4, 14-16; 5, 1-10; 6, 9-20; 12, 1-11; Tg 1, 2-12

quinta-feira, 24 de junho de 2010

2ª Promessa: Eu darei paz às suas almas

Eu darei paz às suas almas. "Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz". (Jo 14, 27) A PAZ é preciosa. Sem ela é impossível viver. Somos impelidos a rezar pela paz, a trabalhar pela conquista da justiça, cujo fruto é a PAZ. Paz no mundo, na sociedade, nas famílias e ao mesmo tempo lembramos a Palavra de Jesus, o Único capaz de nos encher de paz. “Eu vos dou a minha PAZ! Eu darei paz às almas”. Todos precisamos de paz para viver e temos de buscá-la, promovê-la, conquistá-la. Se não a encontrarmos no âmbito internacional, nem na sociedade ou nos meios de comunicação social, temos que criá-la e podemos criá-la no recinto do nosso lar. A promessa de Jesus é infalível. Ele está a nos dizer: “Eu darei paz às famílias que Me acolherem, que me invocarem, que confiarem em Mim, que me consagrarem o lar. Eu darei paz às suas almas”. O Coração de Jesus é um Seguro de PAZ para as famílias que respeitam a sua Lei, que entronizam a Sua Imagem não só num determinado lugar da casa, mas no próprio coração. São causas da falta de união e de paz nas famílias: a falta de Religião, pois, os ímpios não têm paz, diz a Sagrada Escritura. A falta de espírito de sacrifício, para suportar com paciência e caridade os defeitos dos outros. O egoísmo (leia Tiago 4, 1). A desordem. Santo Agostinho afirma: “A paz é a tranqüilidade da ordem” e aconselha: Organizai vossa vida. Vivei segundo as Leis e inspirações de Deus. O Remédio é o Coração de Jesus. Ele nos dá graças especiais para conseguirmos o dom da PAZ. Ele é a Nossa PAZ e Reconciliação. Ele é o Príncipe da PAZ. Na Escola do Coração de Jesus aprenderemos a prática da verdadeira Religião do Amor; aprenderemos a mansidão, a humildade; o perdão e a partilha; o serviço alegre e desinteressado; a doação e generosidade. Tudo isto gera na família o fruto delicioso da PAZ. Textos sobre esta Promessa de PAZ: Tiago 4, 1; Lucas 2, 14; Mt 5, 9; Lucas 10, 5

quarta-feira, 23 de junho de 2010

1ª Promessa: As Graças para Cumprirem seus Deveres Eu lhes darei as graças necessárias para cumprirem os deveres de seu estado.

"Sem mim, disse Jesus, nada podeis fazer". (João 15, 5). A promessa é para todos. Em cada estado de vida, em cada vocação de profissão assumida, a pessoa devotada ao Coração de Jesus recebe Dele as graças para cumprir os deveres de seu estado; saber discernir o que é bom; obter as luzes para o entendimento e a força para que a vontade realize o que é certo. As palavras de Jesus: “Eu lhes darei”, são claras e significam que esta promessa é para todos os estados de vida, na missão própria que cada pessoa desempenha, na profissão que exerce. Cumprir os deveres de estado exige esforço, doação, generosidade, perseverança, sacrifício, força de vontade, amor, responsabilidade e fé. A fé sem as obras é morta, não salva. É necessário agir retamente de acordo com o plano de Deus, com intensa caridade (João 14, 23). Sabemos que nem sempre é fácil o cumprimento dos deveres. Certos deveres são difíceis e por vezes exigem heroísmo. A cada passo, a cada instante precisamos da graça de Deus, pois o próprio Cristo afirmou que sem Ele nada podemos fazer. (Jo 15). O nosso querer, o nosso esforço, são indispensáveis, mas sempre com a graça de Deus. “Tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4, 13). Textos para meditar e rezar: Ev. de João 15 e Filipenses 4.